segunda-feira, 9 de maio de 2011



Ela sente o frio aterrorizante arrepiar seus pêlos, e então fecha os olhos, e se esforça para não se afogar na água que parece lhe cobrir inteira, força seus pulmões, sente que o oxigenio não lhe é mais suficiênte, e o esforço para manter-se viva lhe causa dores que já não suporta mais, seus ombros, suas costas, seu peito, como é dificil para respirar, algo que devia ser natural, à tortura, por um momento ela pensa em se entregar a doce escuridão que a cerca de tão fundo que está agora, aaa como é tentadora essa idéia, o silêncio, a paz, os sentimentos indo embora, a dor, o sofrimento todo se esvaindo, como seria tranquilo se entregar, mas então ela abre o olhos e se lembra por quem ainda luta e recomeça tudo de novo, sente o ardor em sua graganta, e todo o peso da água, mas ela sabe que deve continuar nadando e que toda a dor, será esquecida a hora que chegar a supercie, e então, ela não desiste...

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