quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"hoje eu terminei a aula de fotografia mais cedo e caminhei pela faculdade pensando no que eu podia fazer para torná-lo feliz outra vez. daí me veio na cabeça apenas uma coisa: deixá-lo.

nos últimos dia ele agiu como uma casa vazia. completamente inabitável.
eu juro que, um dia ou outro, acreditei que havia melhorias, como se a sala da frente estivesse em reforma. mas era só isso: um cômodo pequeno de uma casa inteira em reforma.

me atordoa pensar que depois que, enfim, me teve, ele pôde se tornar uma casa em ruínas.

e, escrevendo aqui, cheguei a uma conclusão: nenhum investimento meu poderia torná-lo funcional outra vez.

então, nada do que eu faça, fale, escreva vai ajudar. ele vai cancelar os encontros, desligar o celular, inventar desculpas e não vai, sequer, ler os emails. e eu vou me sentir inútil. mas ele não vai saber mesmo"
(Alexia)

Não se pode negar que existe beleza na tristesa e no caos

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