sábado, 10 de julho de 2010

Fuga

Chegou em casa pingando, mas dessa vez não se desfasia junto com a agua, que formava uma poça aos seus pés, olhou para baixo e com medo de se afogar novamente deu um passo rápido para frente. Entrou sentindo o calor já conhecido de um lugar seguro para si mesma, tomou um banho, pijama de flanela e sem medo deitou-se na cama para voltar a sonhar. Contemplava-o como um quadro em sua memoria, feito tinta oleo, que não se move, preso para sempre no tempo com seus olhos intensos, que jamais poderiam ser decifrados. Com um sorriso nos labios Amanda adormeceu.

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